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Mostrando postagens de novembro, 2010

A celebração da liberdade - Crítica de HAIR

Uma tribo de Hippies protestando  contra a guerra do Vietnã. Falando dessa maneira até dá a impressão de que o enredo de Hair é antiquado e não tem nada a ver com a realidade brasileira do século XXI... Mas narrar a história de pessoas livres de preconceitos, com objetivo de alcançar a felicidade, lutando pelas liberdades individuais e da coletividade se mostra pertinente em qualquer país, independente da época. Essa segunda opção parecer ter sido a espinha dorsal  da encenação para o texto de Gerome Ragni e James Prado, exibido pela primeira vez em 1967, e que agora chega aos palcos cariocas pelas mãos da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. A atual montagem começou a gerar repercussão antes mesmo de entrar em cartaz.  A produção parece ter resolvido assumir que Hair não é apenas uma peça de teatro, mas sim um forte produto da indústria do entretenimento.  Desde audições com clima de “reality show”, passando pela preparação dos atores  até a vend...