O Ocidente finge que não vê a violência e o desrespeito aos direitos humanos. Os que mais sofrem são os moradores de cidades menores nas províncias do norte da Coréia. Próximo a cidade de Wonsan, mais de 70% da população sobrevive comendo mingau de milho misturado com capim. Na montanhosa província de Kangwon moradores temem a escassez de alimentos na próxima primavera. Grande parte do problema está na campanha “150-day battle”, que tinha o objetivo de impulsionar a produção socialista e transformar a Coréia do Norte em uma nação poderosa até 2012. Isso fez com que os produtores se afastassem de suas terras. “Estamos sendo levados a nossa morte”, disse um deles.
No sul de Hamgyong o governo ficou sem combustível para as máquinas pesadas obrigando os moradores a carregar pedras. Em Pyongan, donas de casa reclamam por serem forçadas a fazer luvas para trabalhadores, enviar carne para o exército e a coletar sucata. O mercado informal tornou-se uma opção para muitos. Mercados privados fornecem metade das calorias que os norte coreanos consomem e quatro quintos da renda familiar. Em um país onde a população é classificada pela lealdade ao ditador Kim Jong Il, metade da população está indecisa. Cerca de 200 mil criminosos políticos estão encarcerados e muitos não sairão vivos.
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