Lost in Translation

  • on 26/01/2010

  • Lost in Translation,Encontros e Desencontros em português, é uma comédia romântica dirigida por Sofia Coppola(Maria Antonieta).Bob Harris(Bill Murray), um ator de meia idade que já não tem o sucesso que tinha outrora, viaja para o Japão para fazer um trabalho publicitário, lá ele encontra Charlotte(Scarlett Johansson),mulher de um fotógrafo que assim como Bob esta a trabalho.Os dois juntos então resolvem conhecer melhor aquele ambiente se aventurando pela cidade de Tóquio.

    Sempre achei Tóquio uma cidade muito interessante, por ser um lugar tão diferente, que mescla tecnologia e antigos costumes, tendo uma cultura completamente diferente da ocidental. E como isso é bem retratado em Encontros e Desencontros, Bob parece que está em um lugar que não foi feito para ele, não consegue se entender com as pessoas com quem trabalha, até quando vai tomar banho tem dificuldades, graças à altura do chuveiro, muitas coisas retratadas no filme mostram como a cultura japonesa é diferente. Charllote vive a mesma situação preferindo ficar maior parte do tempo trancada no quarto. Literalmente eles estão perdidos, por não saber o que fazer enquanto se encontram lá, perdidos não apenas fisicamente, também emocionalmente. Então se conhecem e isso basta para que eles se livrem da monotonia de seus quartos para conhecer melhor a cidade, não apenas vislumbrando ela pelas janelas do hotel, mas encarando tudo que Tóquio pode proporcionar.
    Sofia Coppola está ótima na direção, propondo questões muito interessantes no filme, através de falas e um pouco simbolicamente, além da retratação do mundo oriental, mas incrível mesmo é a delicada relação que ela consegue construir entre Bob e Charllote,que são interpretados por atores bons, carismáticos  e que conquistam facilmente o público.
    Este é realmente um filme sobre Encontros e Desencontros,  mostra como às vezes ficamos perdidos e precisamos nos encontrar e nos entender, afinal nunca se sabe o que a vida nos aguarda e é melhor vivê-la do que ficarmos presos aos nossos próprios dilemas.


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