Pular para o conteúdo principal

Postagens

Andarilho no Ar #2

VideoLog

Avante Vingadores!

  Estreou no dia 27 de Abril, um dos filmes mais esperados desde 2005: “Os Vingadores” , o filme de heróis em crossover que está sendo elogiados por dezenas de fãs e críticos de cinema. Fui na primeira sessão da estreia: de quinta pra sexta à meia noite. A sessão dos fãs! Fui empolgado, estava há mais de três semanas com o ingresso comprado e não parava de falar no filme. É inegável que está excelente , mas para dar minha opinião irei enumerar os medos que tinha antes de vê-lo.

VIRSKY– Balé Nacional da Ucrânia

    O balé ucraniano é bastante conceituado mundialmente e está em turnê pelo Brasil, já tendo passado por Curitiba, Porto Alegre e Nova Hamburgo. Atualmente ele está no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro e fará mais duas apresentações dias 24/04 e 25/04. Depois o espetáculo segue por Brasília, Ribeirão Preto, São Paulo, São José dos Campos e Santos.  Tive o prazer de assisti-lo no dia 18/04 e fiquei extasiado .

A dor que deverás sente

O poeta é um fingidor? O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. Fernando Pessoa Pode ser, mas até que idade se pode sofrer? Até que idade a dor da inconstância, o vazio pelo vazio faz sentido? Dar para sentir a dor mesmo tendo que ir ao supermercado ou essa dor poética, imprecisa, só é privilégio dos jovens? Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.  Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,  nem desconfia que se acha conosco desde o início  das eras. Pensa que está somente afogando problemas  dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar  inquietação do mundo! Mário Quintana Talvez depois de um certo tempo essa dor deva ser afogada na bebida ou no futebol.

Dom Quixote

Diariamente de manhã, quando ia para faculdade e pegava um certo ônibus que passava em determinada rua, via sempre próximo à um poste um senhor muito peculiar que chamava minha atenção. Era um morador de rua que em sua carroça cheia de entulhos, montado com um porte digno da nobreza inglesa, lançava ao poste uma corda que lhe servia muito bem como arreio para seu cavalo imaginário, que inclusive ao meu ver parecia sempre muito temperamental, pois era-se preciso   sempre um carinho no pescoço do animal para acalmá-lo e quando não atendia aos mimos do dono uma maior força nos arreios para mostrar quem manda na situação era necessária. Sempre com sua pose distinta, com um ar satisfeito e com uma calma inabalável, eu o observava toda manhã esse senhor que apelidara então, muito adequadamente de Dom Quixote. Era sempre curioso vê-lo, alheio a tudo que ocorria em volta, os carros eram invisíveis, as pessoas, simples aldeãos, e se lhe ameaçassem oferecer ajuda ou dar esmola era uma ofens...

A celebração da liberdade - Crítica de HAIR

Uma tribo de Hippies protestando  contra a guerra do Vietnã. Falando dessa maneira até dá a impressão de que o enredo de Hair é antiquado e não tem nada a ver com a realidade brasileira do século XXI... Mas narrar a história de pessoas livres de preconceitos, com objetivo de alcançar a felicidade, lutando pelas liberdades individuais e da coletividade se mostra pertinente em qualquer país, independente da época. Essa segunda opção parecer ter sido a espinha dorsal  da encenação para o texto de Gerome Ragni e James Prado, exibido pela primeira vez em 1967, e que agora chega aos palcos cariocas pelas mãos da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. A atual montagem começou a gerar repercussão antes mesmo de entrar em cartaz.  A produção parece ter resolvido assumir que Hair não é apenas uma peça de teatro, mas sim um forte produto da indústria do entretenimento.  Desde audições com clima de “reality show”, passando pela preparação dos atores  até a vend...