
fundadores da banda The Doors. Além de ser um dos maiores ícones do rock, sua figura é idolatrada por todo o mundo tanto por sua inovação musical , criando o chamado Acid Rock, vertente mais crítica e com maior apelo político, quanto pela sua vida marcada pelos excessos e pela excentricidade. É realmente chocante que o filho de um almirante da Marinha Norte Americana, dotado de uma erudição surpreendente, tenha personificado e continua personificando a juventude rebelde.
Participante de rituais indígenas com cogumelos alucinogénos, leitor voraz de Nietzsche, ator hardcore(característica que levou consigo para os palcos, no chamado Rock Teatral), entusiasta da cultura oriental(Light My Fire, uma de suas mais famosas músicas, tem partes compostas em Raga, sistema musical indiano). Todas essas pequenas matizes criam o retrato da juventude, da genialidade, talvez da loucura, à la Dorian Gray. Exagero encara-lo como ele se pintava, o xamã capaz de curar a tribo humana, “abrir as portas da percepção”(alusão ao poema de William Blake que deu origem ao nome do grupo)?
Por meio de partes do livro Riders on the Storm escrito pelos outros membros do grupo, entrevistas e artigos de jornais e revistas, Alberto Marsicano vai construindo a imagem de Morrison, do auge ao episódio de Miami que acabou com a imagem do grupo, de sua infância na California a sua célebre morte em Paris. Viaje neste livro e deixe que o ébrio Rei Lagarto faça-o ver as coisas como realmente são, infinitas.
Trecho do Livro:
“(numa entrevista a Lizze James em 1967)
[…]
Exitem diversos tipos de liberdade, como também milhares de abordagens sobre o assunto… A espécie

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